8º ano
Aula 4: Ordem Inversa e Ordem Direta
Um dos requisitos essenciais à compreensão de todo e qualquer enunciado linguístico é a maneira pela qual o emissor organiza seu discurso e o distribui mediante um contexto oracional.
Ao nos referirmos a esta “distribuição” estamos exatamente enfatizando a ordem direta a que se relacionam as palavras. Vejamos, pois, um caso representativo:
Para este problema,precisamos buscar alternativas viaveis
Acima possuímos uma frase que não possui a ordem Sujeito + Verbo + Complemento + Adjunto Adverbial,o que caracteriza a ordem inversa dos termos. Mediante tal ocorrência, menciona-se a importância relacionada aos termos essenciais da oração, isto é, o sujeito, predicado e seus respectivos complementos. Sendo assim, o exemplo supracitado mostra-se passível de uma reformulação, uma vez representada por:
Precisamos buscar alternativas viáveis para este problema.
Ao analisarmos sintaticamente os termos constituintes, concluímos:
Sujeito oculto – Nós
Precisamos buscar – predicado verbal
Alternativas viáveis – objeto direto
Viáveis – predicativo do objeto
Para este problema – complemento nominal
Confirmamos, assim, que tais pressupostos se encontram perfeitamente demarcados, constituindo a ordem direta das palavras. Outro aspecto passível de nota é que a ordem direta também se configura como pressuposto primordial à construção de todo e qualquer texto, com vistas a conferir clareza e objetividade à mensagem ora transmitida.
7º ano
Aula Complementar 1: Adjunto Adnominal
Adjunto Adnominal é o termo que tem valor de adjetivo, servindo para especificar ou delimitar o significado de um substantivo em qualquer que seja a função sintática exercida por este.
Fazem parte do quadro dos Adjuntos Adnominais:
Adjetivos:
O dia ensolarado está contagiante.
Seu sorriso maroto é lindo.
Locuções Adjetivas:
O passeio de campo nos deixou exaustas.
A água da chuva regou todas as plantas.
Pronome adjetivo:
Minha culpa é meu segredo
Este teu olhar felino incendeia (Clarice Lispector)
Artigos:
Um novo sonho ressurgiu.
Os alunos surpreenderam os professores.
Numerais:
O primeiro candidato já se apresentou.
A segunda colocada no concurso é muito esforçada.
Aula 71: Voz Passiva Sintética
Agente da passiva representa um termo integrante da oração. Ele só está presente quando a oração está na voz passiva. Vamos entender melhor.A seguinte oração está na voz ativa:
Branca de Neve mordeu a maçã envenenada.
Quando uma oração está na voz ativa, o sujeito gramatical também é o agente da ação. Veja bem: foi de fato Branca de Neve quem comeu a maçã envenenada. Esquematizando:
Existe, no entanto, um outro modo de afirmar o mesmo fato:
A maçã envenenada foi mordida por Branca de Neve.
O sentido desta oração é exatamente o mesmo da oração anterior. Embora a informação seja a mesma, a estrutura gramatical é um pouco diferente. Nesse exemplo, a oração está na voz passiva.
Nas orações na voz passiva, não é o sujeito que pratica a ação, mas o agente da passiva. Portanto:
O mundo dos contos de fada traz um outro exemplo.
Observe como o sujeito (na voz ativa) transforma-se em agente da passiva (na voz passiva) e como o objeto direto (na voz ativa) transforma-se em sujeito (na voz passiva).Observe outros exemplos:
voz ativa: Peter Pan derrotou o Capitão Gancho.
voz passiva: O Capitão Gancho foi derrotado por Peter Pan.
agente da passiva: por Peter Pan
voz ativa: Alice seguiu o Coelho Branco.
voz passiva: O Coelho Branco foi seguido por Alice.
agente da passiva: por Alice
Porém,apenas podem ser convertidas as orações formadas por verbos transitivos diretos e completadas por objeto direto. A razão é muito simples: é o objeto direto que vai se transformar em sujeito na voz passiva.Exemplo:
Os contos de fada nos encantam.
Ou seja:
Nós somos encantados pelos contos de fada.
Qual o agente da passiva? Pelo que somos encantados?
Pelos contos de Fada